FLORIANÓPOLIS, Santa Catarina (Quinta-feira, 31 de março de 2022) – O LayBack Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis vai fechar os rankings regionais de 2021/2022 da World Surf League Latin America na próxima semana na Praia Mole. Na capital catarinense, serão coroados o campeão e a campeã sul-americana de surfe profissional da temporada 2021/2022 e definidas as listas dos surfistas do continente para disputar o Challenger Series 2022. As baterias eliminatórias começam na quarta-feira (dia 6) e prosseguem até o domingo na Praia Mole. A segunda edição do LayBack Pro vai acontecer com o princípio da igualdade na premiação para homens e mulheres.
A Prefeitura de Florianópolis apresenta o LayBack Pro 2022 é uma realização da Federação Catarinense de Surf (FECASURF) com a Agência Esporte & Arte (AEA) como co-realizadora e licenciada pela WSL Latin America para promover uma etapa masculina e feminina do WSL Qualifying Series. O evento é patrocinado pela Metha Energia, com apoio da BOLD, SIBON Charters, Goedert Group, Hotel Selina, The Search House, além da Fundação Municipal de Esportes e da Prefeitura Municipal de Florianópolis, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, Associação de Surf da Praia Mole (ASPM), com a transmissão ao vivo pelo WorldSurfLeague.com produzida pela FIRMA.
Cartaz do LayBack Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis (Crédito: Divulgação LayBack)
Ainda há vagas disponíveis para completar o limite de 32 participantes da categoria feminina, mas o da masculina se esgotou e o formato foi até estendido para 136 atletas, devido à grande quantidade de surfistas querendo competir na Praia Mole. Entre eles, grandes estrelas já consagradas, como o campeão mundial Adriano de Souza, outros ex-tops da elite da WSL e várias promessas da nova geração do Brasil e de outros países da América do Sul.
E foram jovens surfistas que venceram a primeira edição do LayBack Pro em 2021, superando os mais experientes para festejar suas primeiras vitórias no Circuito Mundial. A maior surpresa aconteceu na categoria feminina, com a catarinense Laura Raupp, de apenas 15 anos de idade, derrotando a peruana Melanie Giunta, 25 anos, na sua estreia em etapas do WSL Qualifying Series. Laura vai defender o título tentando confirmar sua vaga para o Challenger Series. Ela está em quarto lugar no ranking, que classifica apenas quatro surfistas.
Laura Raupp e Eduardo Motta com os primeiros troféus de campeões do LayBack Pro (Crédito: Marcio David / LayBack Pro)
“Estou super ansiosa para competir no LayBack Pro de novo”, disse Laura Raupp. “O primeiro foi irado! Foi o primeiro QS da minha vida e eu já ganhei. A praia tava lotada, a LayBack fez uma contagem aérea de que tinha umas 8.000 pessoas na areia e foi uma sensação incrível ter vencido. Espero poder sentir tudo de novo. As condições do mar estavam difíceis, mas consegui mostrar meu surfe e foi uma grande conquista pra mim. Agora vai ter outro LayBack e estou treinando bastante com meu pai, todos os dias, para tentar outro bom resultado lá na Mole”.
Na final masculina, Eduardo Motta, 19 anos, também ganhou sua primeira decisão de QS, disputada contra um ex-top do CT, Michael Rodrigues, 27 anos. Ele já começou bem a bateria e controlou a vantagem para superar o surfista que vinha batendo recordes a cada apresentação na Praia Mole. Diferente de Laura Raupp, o guarujaense Eduardo Motta já está com sua vaga no Challenger Series praticamente garantida. Ele ocupa a terceira posição no ranking da WSL Latin America, que classifica dez surfistas.
Eduardo Motta na primeira final da sua carreira em etapas do WSL Qualifying Series (Crédito: Marcio David / LayBack Pro)
“Estou bem animado para este campeonato e venho treinando bastante, porque é um evento muito importante pra mim e para vários atletas que estão na busca pelas vagas para o Challenger Series”, destacou Eduardo Motta. “No ano passado, foi durante o campeonato a primeira vez que eu surfei na Praia Mole e gostei bastante. Eu já voltei lá no começo desse ano para treinar e é uma onda bem parecida com a que eu surfo aqui em casa (no Guarujá)”.
Eduardo Motta é um dos 28 principais cabeças de chave do LayBack Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis. Este grupo dos mais bem colocados no ranking, só entra na quarta fase da competição, junto com os quatro “wildcards” (convidados) dos organizadores, José Francisco “Fininho” e Jeverson Duarte pelo evento e Vitor Ferreira e Pedro Neves pela WSL Latin America. Os primeiros cabeças de chave são ex-tops do CT, Peterson Crisanto (número 1), Alex Ribeiro (2), Wiggolly Dantas (3) e Ian Gouveia (4). Estes são apenas alguns fortes concorrentes para Eduardo Motta tentar repetir os momentos vividos com a vitória no ano passado.
Eduardo Motta vibrando com a primeira vitória na Praia Mole lotada no último dia (Crédito: Marcio David / LayBack Pro)
“Aquele dia foi inesquecível para mim”, relembra Eduardo Motta. “Eu nunca tinha chegado nas quartas de final de um evento mundial do QS, então passar para as semifinais já tinha sido um grande feito para mim. Depois, enfrentar o Yago (Dora) e vencer ele numa bateria muito boa, aí chegar na final e ser campeão, foi muito incrível. Eu já vinha sonhando com isso há bastante tempo e a vitória me deu mais confiança para ir com tudo nos próximos campeonatos”.
RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO LAYBACK PRO 2021:
DECISÃO DO TÍTULO MASCULINO: Campeão: Eduardo Motta (BRA) por 11,74 pontos (6,67+5,07) – 3.000 pontos Vice-campeão: Michael Rodrigues (BRA) com 10,50 pts (5,50+5,00) – 2.400 pts
SEMIFINAIS – 3.o lugar com 1.950 pontos: 1.a: Eduardo Motta (BRA) 13,60 x 13,44 Yago Dora (BRA) 2.a: Michael Rodrigues (BRA) 10,50 x 8,93 Willian Cardoso (BRA)
QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com 1.500 pontos: 1.a: Eduardo Motta (BRA) 12,03 x 11,50 Raoni Monteiro (BRA) 2.a: Yago Dora (BRA) 13,67 x 6,90 Robson Santos (BRA) 3.a: Willian Cardoso (BRA) 11,27 x 8,67 Samuel Pupo (BRA) 4.a: Michael Rodrigues (BRA) 9,90 x 9,34 José Francisco (BRA)
DECISÃO DO TÍTULO FEMININO: Campeã: Laura Raupp (BRA) por 11,20 pontos (5,70+5,50) – 1.000 pontos Vice-campeã: Melanie Giunta (PER) com 10,74 pontos (6,17+4,57) – 800 pts
SEMIFINAIS – 3.o lugar com 650 pontos: 1.a: Laura Raupp (BRA) 10,00 x 8,83 Arena Rodriguez Vargas (PER) 2.a: Melanie Giunta (PER) 13,00 x 12,06 Summer Macedo (BRA)
TOP-20 DO RANKING REGIONAL DA WSL LATIN AMERICA – 2 etapas: *- tops do CT 22 que dispensam a vaga regional *1: Yago Dora (BRA) – 4.950 pontos 02: Willian Cardoso (BRA) – 3.450 03: Eduardo Motta (BRA) – 3.200 *4: João Chianca (BRA) – 3.000 04: Alex Ribeiro (BRA) – 3.000 06: Michael Rodrigues (BRA) – 2.580 07: Wesley Leite (BRA) – 2.550 08: Marco Fernandez (BRA) – 2.450 09: Raoni Monteiro (BRA) – 2.385 *10: Samuel Pupo (BRA) – 2.100 10: Robson Santos – 2.100 12: Matheus Navarro (BRA) – 1.700 12: Santiago Muniz (ARG) – 1.700 —-fim da lista das 10 vagas para o Challenger 14: Jessé Mendes (BRA) – 1.650 15: Thiago Camarão (BRA) – 1.550 15: Victor Bernardo (BRA) – 1.550 17: José Francisco (BRA) – 1.500 18: Alonso Correa (PER) – 1.385 19: Renan Peres Pulga (BRA) – 1.250 19: José Gundesen (ARG) – 1.250 19: Ryan Kainalo (BRA) – 1.250
TOP-10 DO RANKING REGIONAL DA WSL LATIN AMERICA – 2 etapas: 01: Sophia Medina (BRA) – 3.500 pontos 02: Daniella Rosas (PER) – 2.900 03: Arena Rodriguez Vargas (PER) – 2.600 04: Laura Raupp (BRA) – 2.500 —-fim da lista das 4 vagas para o Challenger 05: Summer Macedo (BRA) – 2.150 06: Larissa Santos (BRA) – 2.100 07: Isabelle Nalu (BRA) – 2.000 08: Sol Carrion (BRA) – 1.500 09: Tainá Hinckel (BRA) – 1.400 09: Melanie Giunta (PER) – 1.400
SOBRE A WORLD SURF LEAGUE: Estabelecida em 1976, a World Surf League (WSL) é a casa do melhor surf do mundo. Uma empresa global de esportes, mídia e entretenimento, a WSL supervisiona circuitos e competições internacionais, tem uma divisão de estúdios de mídia que cria mais de 500 horas de conteúdo ao vivo e sob demanda, por meio da afiliada WaveCo, empresa que criou a melhor onda artificial de alto desempenho do mundo.
Com sede em Santa Monica, Califórnia, a WSL possui escritórios regionais na América do Norte, América Latina, Ásia-Pacífico e EMEA. A WSL coroa anualmente os campeões mundiais de surf profissional masculino e feminino. A divisão global de Circuitos supervisiona e opera mais de 180 competições globais a cada ano do Championship Tour e dos níveis de desenvolvimento, como o Challenger Series, Qualifying Series e Junior Series, bem como os circuitos de Longboard e Big Wave.
Lançado em 2019, o WSL Studios é um produtor independente de projetos de televisão sem roteiros, incluindo documentários e séries, que fornecem acesso sem precedentes a atletas, eventos e locais globalmente. Os eventos e o conteúdo da WSL, são distribuídos na televisão linear para mais de 743 milhões de lares no mundo inteiro e em plataformas de mídia digital e social, incluindo o WorldSurfLeague.com. A afiliada WaveCo inclui as instalações do Surf Ranch Lemoore e a utilização e licenciamento do Kelly Slater Wave System.
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