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Filho de Fabinho Gouveia, um dos maiores ídolos da história do surf brasileiro, Ian Gouveia busca o seu espaço para estar entre os melhores do Mundo no WCT

por fecasurf
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A máxima do esporte “Filho de Peixe, peixinho é” também é bem aplicada no surf

Um grande exemplo atual é Ian Gouveia, filho de Fabinho Gouveia, um dos maiores ídolos da história da modalidade no Brasil. Assim como o pai, que integrou a elite mundial por dez anos e é ídolo de muitos talentos brasileiros, o surfista de 22 anos quer figurar entre os melhores do Mundo no WCT.

Nesta quarta-feira (21), ele subiu mais estágio nessa escalada, o Circuito Mundial Qualifying Series (QS), que classifica dez atletas para o seleto grupo dos top 34. Avançou na sua bateria, com um belo score, na segunda fase do Red Nose Pro 15 Florianópolis SC, que está sendo disputado na praia do Santinho, até domingo (25). Com 15,53 pontos nas duas ondas, garantiu uma das melhores performances do round.

Apesar de ainda longe da classificação, ele não desanima e sabe que o evento “em casa” pode ser o pontapé inicial para a sua arrancada. “É irado competir aqui, onde moro há 12 anos. Estou empolgado e vou tentar pegar esse gás e ganhar essa etapa”, diz Ian, atual 76º colocado no ranking.

“Ainda tem muitos pontos em jogo. Três primes e duas etapas 6000. Tudo pode acontecer. A gente viu ano passado o Dusty Payne se classificado em duas etapas no Havaí”, exemplifica Ian, que ano passado, em sua primeira temporada completa ficou em 81º lugar. “Estou pegando experiência. Não consigo colocar todo o meu surf de competição. Aos poucos, estou melhorando isso. Cada um tem seu tempo e um dia vou achar esse caminho”, argumenta.

Competindo no Circuito Mundial e, mesmo antes, como amador, a comparação com o pai sempre é inevitável. Exibindo um belo sorriso, ele diz ser experiente na resposta sobre a semelhança nas ondas, nas disputas. “Desde pequeno sempre teve essa questão, se eu sofria pressão ou não. Mas apesar de tudo que meu pai é, o que ele representa, para mim é um pai normal. É muito gratificante ter ele como exemplo, mas levo isso naturalmente. Para mim não existe pressão alguma”, conta.

A decisão de seguir os passos (ou manobras nas pranchas) do pai foi natural e teve apoio, mas nunca cobrança de Fabinho. “Ele nunca forçou nada. Eu que segui o meu caminho. Tanto que meus irmãos não quiseram. Ele deixou à escola da gente. Então, cada um escolheu o caminho na vida”, comenta Ian, que se prepara para uma nova fase na vida, a de pai, com a chegada de Malia, para a alegria dos avós Fabinho e Elka. “Agora tenho de passar bateria para comprar fraldas”, brinca.

Além dele, outros brasileiros fizeram bonito no segundo round do evento. A melhor atuação foi justamente na bateria de Ian, com Krystian Kymerson, somando 16,64, para repetir a grande atuação do primeiro dia. Outro destaque foi Deivid Silva, com o mesmo score de Ian, 15,53. Nas maiores pontuações da segunda fase também estão o japonês Hiroto Ohhara, com 16,20, o francês Nomme Mignot, com 15,60, e o italiano Leonardo Fioravante, com 15,17.

Dos dez surfistas que hoje estão se classificando para o WCT 2016, seis estão no Red Nose Pro 15 Florianópolis SC. Entre eles, o brasileiro Alex Ribeiro, que avançou para o terceiro round nesta quarta-feira. O mesmo aconteceu com o norte-americano Kanoa Igarashi, enquanto que o australiano Ryan Callinan perdeu em sua estreia, ficando apenas em 49º lugar. Já os franceses Maxime Huscenot e Joan Duru começam a competir só nesta quinta-feira.

Valendo pela 32ª etapa do QS, o Red Nose Pro 15 Florianópolis SC começou na terça-feira com 144 surfistas de 24 países e segue até domingo. Em disputa, 6 mil pontos no ranking e uma premiação total de US$ 150 mil, sendo R$ 25 mil ao vencedor. As disputas são transmitidas ao vivo pela internet, pelo link www.rednosepro.com.

O Red Nose Pro 15 Florianópolis SC tem o patrocínio master da Red Nose, com apresentação do Costão do Santinho Resort Golf & Spa, patrocínio do Governo do Estado de Santa Catarina, através da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte e Fundesporte, copatrocínio da Prefeitura Municipal de Florianópolis/Fundação Municipal de Esportes e apoio de Mini Kalzone. O evento é homologado pela World Surf League South America e organizado pela Federação Catarinense de Surf (Fecasurf), com apoio da Associação de Surf Ingleses e Santinho (ASIS). Divulgação: Waves e Revista Fluir.

 

  • Acompanhe ao vivo a transmissão do Red Nose Pro 15 Florianópolis SC pelo link: www.rednosepro.com.

 

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