Brasileiros são maioria no domingo decisivo do QS 6000 apresentado pelo Costão do Santinho com sete surfistas entre os dezesseis classificados para as oitavas de final no sábado de Sol na Ilha de Santa Catarina
Pela primeira vez na semana, a Ilha de Santa Catarina amanheceu com Sol e céu azul, mas com o vento sul ainda afetando a formação das ondas na Praia do Santinho. A comissão técnica do QS 6000 Red Nose Pro Florianópolis SC preferiu aguardar as condições melhorarem e a batalha pelas vagas para as oitavas de final começou as 11h30, com um bom público assistindo os brasileiros vencerem cinco das oito baterias. Outros dois passaram em segundo lugar para totalizar sete classificados para o domingo decisivo, contra nove estrangeiros, sendo cinco dos Estados Unidos, um da Austrália, um da França, um da Costa Rica e um do Uruguai. A primeira chamada para as oitavas de final foi marcada para as 7h00 na Praia do Santinho.
O último dia do Red Nose Pro Florianópolis SC já vai começar com um duelo verde-amarelo entre o paulista Deivid Silva e o catarinense Caetano Vargas, que vem competindo desde a primeira bateria do campeonato na terça-feira. O atleta da Equipe Red Nose, Deivid Silva, registrou imbatíveis 16,37 pontos na abertura da quarta fase, contra o número 7 do ranking do WSL Qualifying Series, Kanoa Igarashi, dos Estados Unidos, e o japonês Hiroto Ohhara. Nesta rodada de três competidores, o último colocado termina em 17.o lugar com 1.050 pontos e 2 mil dólares de prêmio. Os dois primeiros já garantem um mínimo de 2,5 mil dólares e 1.550 pontos pela classificação para as oitavas de final.
“O swell acabou sumindo, o mar tá bem baixo, mas estou muito feliz por ter achado boas ondas para vencer essa bateria, porque eles dois também surfam muito bem”, disse o bicampeão sul-americano Pro Junior de 2014 e 2015, Deivid Silva. “Eu acho que pra tirar nota nesse mar é preciso surfar com velocidade. É isso que os juízes querem ver, velocidade, manobras grandes e aéreos, porque o vento hoje (sábado) está bom pra voar nas esquerdas. Estou muito contente por estar representando bem a Red Nose no evento, mas agora é zerar tudo e ir pra próxima com a mesma vontade”.
CONFRONTOS DIRETOS – Com a passagem para as oitavas, o norte-americano Kanoa Igarashi ganhou uma posição no ranking e está logo abaixo do quinto colocado, Alex Ribeiro, um dos três brasileiros que já estão garantidos no WCT de 2016 entre os dez indicados pelo ranking do WSL Qualifying Series. O paulista do Guarujá achou boas ondas para vencer por 16,27 pontos com notas 8,60 e 7,67 e o catarinense Caetano Vargas tirou um dos concorrentes diretos pelas últimas vagas no G-10, o australiano Davey Cathels. Ele estava em 16.o lugar no ranking que está classificando até o 13.o colocado, o francês Joan Duru, barrado no primeiro confronto do sábado, que fechou a terceira fase do Red Nose Pro Florianópolis SC.
“A condição do mar não está fácil, o vento muito forte, mas eu já tinha entrado para surfar antes do campeonato e na bateria consegui pegar as ondas certas para tirar boas notas e avançar para as oitavas”, disse Alex Ribeiro, que pela primeira vez falou como um dos tops para o WCT de 2016. “Já estavam comentando e falando sobre isso, mas agora estou trocando resultado, aumentando minha pontuação, então está melhor ainda e parece que estou confirmado mesmo. Isso é muito bom, mas espero ir mais longe nesse evento, vou com tudo buscar a vitória e espero que dê tudo certo no domingo”.
A vitória no Red Nose Pro Florianópolis SC vale a segunda posição no WSL Qualifying Series para Alex Ribeiro, ultrapassando os outros dois brasileiros confirmados no WCT 2016, o também paulista do Guarujá, Caio Ibelli, e o catarinense Alejo Muniz. Ele ficaria atrás apenas do californiano Kolohe Andino. A segunda oitava de final será um confronto direto entre os números 5 e 6 do ranking, Alex Ribeiro e o norte-americano Kanoa Igarashi, que garante seu nome na elite dos top-34 da World Surf League com uma vitória no QS 6000 apresentado pelo Costão do Santinho na Ilha de Santa Catarina.
VAGAS NO G-10 – Outro confronto direto, mas para entrar na zona de classificação para o WCT, acontecerá na sexta oitava de final, entre o brasileiro Michael Rodrigues e outro americano, Evan Geiselman. Os dois estão logo abaixo do último do G-10, Joan Duru. Geiselman já supera ele e o também francês Maxime Huscenot se vencer esta bateria. No sábado, ele se classificou em segundo lugar numa disputa fraca de ondas, eliminando o francês de Guadalupe, Timothee Bisso, na bateria vencida pelo baiano Bino Lopes.
“Foi legal avançar para a próxima fase, mesmo que em segundo na bateria”, disse Evan Geiselman, que subiu da 21.a para a 15.a posição no ranking com a passagem para as oitavas de final. “Agora qualquer resultado aqui vai somar no meu ranking, então estou amarradão. Nesses eventos é necessário chegar nas semifinais ou na final para poder qualificar para o WCT, então tenho que vencer a minha próxima e depois a outra, ou seja, tem que ir bateria por bateria sem pensar muito lá na frente”.
DEFENSOR DO TÍTULO – Michael Rodrigues mora em Florianópolis e venceu a etapa catarinense do WSL Qualifying Series do ano passado, disputada na Praia da Joaquina. No sábado, ele enfrentou dois australianos, um deles também necessitando chegar nas semifinais do Red Nose Pro Florianópolis SC para entrar no G-10 do QS, Stu Kennedy. Ambos se classificaram e o australiano vai disputar a quinta vaga para as quartas de final com o baiano Bino Lopes, que surfou bem de novo no sábado para vencer mais uma bateria na Praia do Santinho.
“Mais uma bateria difícil, mas no começo achei uma onda legal que me deixou mais confiante pro decorrer da bateria e a minha prancha está muito boa. É uma 5’7″ muito pequenininha, de epóxi, muito leve e tá funcionando muito bem nessas ondas aqui, então estou bem confiante neste campeonato”, disse Michael Rodrigues. “Estou chegando no domingo decisivo mais uma vez, as lembranças são boas do ano passado e eu espero que as coisas continuem fluindo, mas não estou pensando muito em ranking e só quero me divertir”.
O australiano Stu Kennedy também falou dessa bateria que era decisiva para ele seguir com chances de entrar na zona de classificação para o WCT no Red Nose Pro Florianópolis SC. “Ninguém quer perder essa bateria de três atletas. Eu perdi a minha última em Cascais (Portugal) e não foi uma sensação boa, então tive que me redimir. Espero conseguir umas notas maiores nas próximas para chegar na final aqui, mas tá bem difícil pelo nível dos atletas. Eu deixei passar uma onda para o Michael (Rodrigues) que acabou tirando um 8,77 nela, mas tive sorte de conseguir um 8 e um 6 para passar em segundo, junto com ele”.
OITAVAS DE FINAL – Com maioria entre os classificados para o domingo decisivo do Red Nose Pro Florianópolis SC, apenas duas baterias não terão brasileiros disputando vaga para as quartas de final, a quarta do americano Conner Coffin com o francês Paul Cesar Distinguin e a penúltima oitava de final, entre o americano Ian Crane e Noe Mar McGonagle, da Costa Rica. O domingo já vai começar com um duelo brasileiro entre Deivid Silva e Caetano Vargas e confrontos diretos entre Brasil e Estados Unidos irão acontecer três vezes na rodada que vai abrir o último dia do QS 6000 apresentado pelo Resort Costão do Santinho.
O primeiro será entre os mais bem colocados no ranking do WSL Qualifying Series, o número 5 Alex Ribeiro e o 6 Kanoa Iagarashi. O outro envolve os dois que estão mais próximos da zona de classificação para o WCT, Michael Rodrigues que está na porta de entrada seguido por Evan Geiselman. E o último fecha as oitavas de final com Patrick Gudauskas enfrentando o recordista de nota com 9,70, Heitor Alves, que também surfou a melhor onda do sábado que valeu 9,43. Nas outras baterias, Krystian Kymerson enfrenta o uruguaio Marco Giorgi na terceira e Bino Lopes está com o australiano Stu Kennedy na quinta.
O QS 6000 Red Nose Pro 15 Florianópolis SC tem o patrocínio master da Red Nose, com apresentação do Costão do Santinho Resort Golf & Spa, patrocínio do Governo do Estado de Santa Catarina, através da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte e FUNDESPORTE, copatrocínio da Prefeitura de Florianópolis e Fundação Municipal de Esportes e apoio de Mini Kalzone. O evento é homologado pela WSL South America e organizado pela Federação Catarinense de Surf (FECASURF) com apoio da Associação de Surf Ingleses e Santinho (ASIS), divulgação oficial do site Waves e Revista Fluir, com transmissão ao vivo pelowww.worldsurfleague.com
SOBRE A RED NOSE – A Red Nose foi criada em 1996, quando o idealizador da marca conheceu o Pitbull Red Nose, o “puro pitbull”, uma raça até então pouco conhecida. Foi inspirada na agilidade, força, atitude e coragem deste animal que nasceu a Red Nose, uma das marcas mais Xtremes do mundo, dos esportes de ação mais intensos e radicais. Começou apoiando as lutas de Jiu Jitsu e MMA, depois outras modalidades como o Big Surf, Skate, Caiaque, Paraquedismo, Motocross e Motorsports, se incorporaram ao team Red Nose Xtreme. Em 2014 promoveu o seu primeiro evento internacional de surf, o Red Nose Pro Junior em Baía Formosa (RN), agora estreia no calendário mundial do World Surf League Qualifying Series com a etapa do QS 6000 em Florianópolis (SC).
PERNA BRASILEIRA – Depois do Red Nose Pro Florianópolis SC abrir a “perna brasileira” de fim de ano da WSL South America na Praia do Santinho, na próxima semana tem outra etapa do QS 6000 na Bahia, o já tradicional Mahalo Surf Eco Festival do dia 27 a 1.o de novembro na Praia da Tiririca, em Itacaré. Já a última parada antes do encerramento da temporada na Tríplice Coroa Havaiana, será novamente na etapa do QS 10000 de São Sebastião, marcada para os dias 2 a 8 de novembro na Praia de Maresias, no litoral norte de São Paulo.
SOBRE A WORLD SURF LEAGUE – a World Surf League (WSL) organiza as competições anuais de surfe profissional e as transmissões ao vivo de cada etapa peloworldsurfleague.com, com todo o drama e aventura do surfe competitivo em qualquer lugar e na hora que acontecer. As sanções da WSL são para os circuitos: World Surf League Championship Tour (CT), que define os campeões mundiais da temporada, Qualifying Series (QS), Big Wave Tour, Longboard e Pro Junior. A organização da WSL está sediada em Santa Monica, Califórnia, com escritório comercial em Nova York, além de sete escritórios regionais de apoio na organização dos eventos, na América do Norte, Havaí, América do Sul, Europa, Austrália, África e Ásia.
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João Carvalho – WSL South America Media Manager
(48) 9988-2986 – jcarvalho@worldsurfleague.com
Assessoria de Imprensa do Red Nose Pro 15 Florianópolis SC:
Fabio Maradei – (13) 98128-9529 – contato@fmanoticias.com.br
Norton Evaldt – (48) 9128-3642 – norton@fecasurf.com.br
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OITAVAS DE FINAL DO RED NOSE PRO FLORIANÓPOLIS SC – 9.o lugar com 1.550 pontos e US$ 2.500:
1.a bateria: Deivid Silva (BRA) x Caetano Vargas (BRA)
2.a: Alex Ribeiro (BRA) x Kanoa Igarashi (EUA)
3.a: Krystian Kymerson (BRA) x Marco Giorgi (URY)
4.a: Conner Coffin (EUA) x Paul Cesar Distinguin (FRA)
5.a: Stu Kennedy (AUS) x Bino Lopes (BRA)
6.a: Michael Rodrigues (BRA) x Evan Geiselman (EUA)
7.a: Noe Mar McGonagle (CRI) x Ian Crane (EUA)
8.a: Patrick Gudauskas (EUA) x Heitor Alves (BRA)
QUARTA FASE – 1.o e 2.o=Oitavas de Final / 3.o=17.o lugar com 1.050 pontos e US$ 2.000:
1.a: 1-Deivid Silva (BRA)=16.37, 2-Kanoa Igarashi (EUA)=13.76, 3-Hiroto Ohhara (JPN)=11.27
2.a: 1-Alex Ribeiro (BRA)=16.27, 2-Caetano Vargas (BRA)=12.27, 3-Davey Cathels (AUS)=10.60
3.a: 1-Krystian Kymerson (BRA)=16.16, 2-Conner Coffin (EUA)=10.60, 3-Santiago Muniz (ARG)=6.63
4.a: 1-Paul Cesar Distinguin (FRA)=12.03, 2-Marco Giorgi (URY), 11.74, 3-Jessé Mendes (BRA)=11.50
5.a: 1-Bino Lopes (BRA)=12.33, 2-Evan Geiselman (EUA)=10.73, 3-Timothee Bisso (FRA)=8.20
6.a: 1-Michael Rodrigues (BRA)=15.60, 2-Stu Kennedy (AUS)=14.14, 3-Garrett Parkes (AUS)=9.70
7.a: 1-Noe Mar McGonagle (CRI)=16.30, 2-Heitor Alves (BRA)=15.97, 3-Cory Arrambide (EUA)=9.83
8.a: 1-Patrick Gudauskas (EUA)=12.26, 2-Ian Crane (EUA)=10.60, 3-Michael Wright (AUS)=6.80